28 de dezembro de 2011

Ataques de Pânico e Vidas Passadas


Conta a lenda que o deus mitológico Hermes teve um filho com Penélope. A criança ao nascer era tão feia que a sua mãe saiu a correr! Essa criança recebeu o nome de Pã, e tinha o estranho hábito de aparecer subitamente para os viajantes, que em geral tinham uma reacção de grande medo, de pânico. Vem dessa lenda o nome da síndrome do pânico. Hoje em dia, essa síndrome é o nome médico para uma reacção de grande medo, em geral com sintomas extremamente desagradáveis, que aparecem sem nenhuma razão aparente.

A síndrome do pânico é caracterizada por crises súbitas de medo intenso e mal-estar que duram alguns minutos e é acompanhada por vários sintomas físicos como palpitação, suores, tremor, falta de ar, dor no peito, formigamento, confusão, tonturas.

Consequentemente, sente-se insegurança, ansiedade e evitação de situações ou locais onde ocorreram as crises. Isso traz grandes limitações para as actividades sociais e profissionais dessas pessoas, que não conseguem explicações para os seus sintomas. Surgem então manifestações depressivas e queda da auto-estima.

É importante notar que para que haja a síndrome do pânico, é necessário que esse medo e esses sintomas ocorram de forma inesperada, que sejam recorrentes, e que não sejam precipitados por alguma situação ou acontecimento.

Muitas vezes, o tratamento é feito à base de antidepressivos e ansiolíticos que agem nos sintomas, mas não curam uma vez que não actuam na raiz do problema.

Geralmente, a raiz da síndrome do pânico são as lembranças de mortes traumáticas de vidas passadas. A síndrome do pânico é na verdade um grande medo: " o medo de morrer".

Baseada numa teoria que é vista como irrefutável para mim, a da reencarnação, todos temos medo de morrer porque já morremos em vidas passadas e a lembrança desse momento nos faz ter medo de morrer novamente.

Quanto mais antigo é o espírito, mais ele tem medo de morrer, pois carrega na sua memória (inconsciente) as lembranças de mortes passadas e quanto mais traumáticos tiverem sido as mortes em vidas passadas, mais forte é a lembrança que  se tem delas.

A nossa memória funciona como um "gancho". Qualquer coisa nesta vida que nos lembre o modo em que morremos em vidas passadas pode desencadear o pânico.  Muitos pacientes relatam que iniciaram a síndrome do pânico dentro do metro ou de um autocarro cheio de pessoas ou ainda no meio das multidões. Enfim, algum evento actual trouxe à memória o modo traumático em que ele morreu em vidas passadas.

Pacientes com síndrome do pânico relatam, geralmente, mortes trágicas em vidas passadas: acidentes de carro, afogamento, terramotos, desabamento de casas e, quando eles revivem o trauma, ocorre a catarse (libertação de energia bloqueada) e uma melhora significativa da doença.

Precisamos entender que a terapia de vidas passadas sozinha não resolve todos os problemas do paciente, pois a síndrome do pânico pode ter um factor agravante: a acção dos obsessores.

Todo medo é uma porta aberta aos obsessores e a síndrome do pânico é um verdadeiro portão aberto para eles. Após a entrada dos obsessores, o estado do paciente pode agravar-se com depressão, fobias, uso de álcool e drogas, etc.

Precisamos compreender que a verdadeira causa do nosso sofrimento são as nossas imperfeições. Ninguém cura ninguém, pois a cura é uma mudança interior para melhor.

Quando nos  tornarmos espíritos perfeitos, não teremos mais dores nem doenças.