Um caminho espiritual

Uma busca pela qual todo Ser Humano, em algum momento, em algum lugar, em alguma altura, passa.

Aprendizagem

Auto-conhecimento, aumento da consciência, auto-ajuda, despertar, evolução espiritual ou desenvolvimento da espiritualidade.

Intenção e Intuição

A intuição é nossa capacidade de perceber e sentir o que é certo para nós. É a voz do coração.

A Energia

Uma viagem de FELICIDADE, HARMONIA, PAZ num caminho de Luz e de Amor Incondicional.

Exercícios e Meditação

Chakras: os nossos portões celestiais.

31 de outubro de 2011

Meditação de Ligação à Terra

 
Esta meditação pode ser feita sobre forma de visualização, sendo bastante poderosa se a fizermos encostados a uma árvore, devido a estarmos em contacto com o seu campo energético e à sua energia ser transferida para nós. Caso a façamos em casa, podemos imaginar que estamos encostados a uma árvore.

1) Lentamente, fundimo-nos com a casca dessa árvore e transformamo-nos nela.

2) Imaginamos as nossas raízes que penetram bem fundo na terra, a serem alimentadas.

3) Depois, observamos os nossos ramos estendidos ao Sol e sentimos a solidez do nosso tronco.

4) Tocamos com as nossas mãos no chão à nossa frente e sentimos o calor da terra e a nossa conexão com ela.

Druidismo - O Bardo


A Tradição Druídica é antiga e representa uma das fontes de inspiração da Tradição Espiritual do Ocidente. Mas, embora seja antiga, é tão relevante e viva hoje como sempre foi. Todas as espiritualidades crescem e mudam - e o Druidismo também mudou - e vive agora um Renascimento.

A prática do Druidismo costumava limitar-se àqueles que podiam aprender com as suas visitas a um Bosque ou a um Druida em particular. Mas, ao longo dos anos, a Ordem desenvolveu um curso empírico que pode ser feito onde quer que viva.

O estudo do Druidismo divide-se em três graus que correspondem às três divisões tradicionais dos antigos Druidas: a dos Bardos, dos Ovates e dos Druidas.

O primeiro grau, o de Bardo, introduz todos os conceitos básicos do Druidismo, monstrando que é uma via que pode ser praticada no mundo actual, trazendo uma maior sensação de ligação a toda a natureza e com a antiga herança da tradição de sabedoria druídica.

O objectivo do grau de Bardo é ajudar a fazer a vida florescer e desabrochar e ajudar a Alma a expressar-se plenamente no mundo, ajudando-o na descoberta das fontes do poder criativo individual, para que as suas dádivas possam fluir totalmente na vida. Para além disso, são ensinadas as técnicas fundamentais da espiritualidade druídica – a utilização do ritual, do espaço sagrado, do círculo, das direcções e dos elementos, que o ajudam na harmonização com o mundo natural, com os ritmos da Terra e da lua, do sol e das estrelas, assim como a aproximar-se do seu Eu Profundo.

O grau de Bardo está ligado às Artes, uma vez que através da música, da narração de histórias, da dança, poesia, pintura e escultura, que se desenvolvem as técnicas mais subtis que fazem parte do nosso Ser Espiritual e que despertam o nosso ser intelectual. Tal como o salmão regressa ao seu local de nascimento para desovar e tal como a psicoterapia nos encoraja a regressar à infância para encontrarmos renovação, é preciso seguir o rio até à sua nascente. No grau de Bardo, voltamos atrás no tempo para irmos ao encontro da sabedoria antiga e meditar à cerca da nossa própria vida para que possamos ser conduzidos ao momento de renascimento, isto é, de renovação.

Conforme renascemos, ganhamos uma nova consciência, criando-se um espírito de reverência por todas as coisas vivas, dando importância aos pontos cardeais, à música e ao encontro com os elementos da Natureza e com os princípios eternos. Torna-se, assim, evidente que o trabalho do Bardo seja xamânico, uma vez que envolve técnicas de viagem ao Outro Mundo em busca de inspiração e informação que traz para este plano para ajuda na cura e orientação dos outros.

O desejo de um Bardo é o de ser preenchido pela inspiração divina, expressando plenamente a sua criatividade inata, trazendo alegria e magia aos que o rodeiam. É crescer em sabedoria.

25 de outubro de 2011

Meditação sobre os Chakras

1) Mentalize em volta do seu corpo uma névoa branca com vários pontos de luz prateada brilhante rodeando o seu corpo e a penetrarem nele, trazendo calma,   tranquilidade e paz.

2) Mentalize o seu corpo dentro de um tubo de luz na frequência violeta, limpando e purificando todo o seu corpo físico e bioenergetico. Imagine que todas as energias densas são retiradas.

3) Mentalize no Chacra Básico, localizado na altura dos órgãos genitais, um cone de energia na frequência vermelha que se expande em direcção ao centro da Terra e se contrai de volta para o corpo num movimento cíclico.

4) Mentalize no Chacra Umbilical, localizado na altura do umbigo, um cone de energia na frequência laranja que se expande e se contrai no sentido horizontal para frente, voltando para o Chakra e em seguida expandindo-se para trás e voltando novamente para o Chakra num movimento cíclico.

5) Mentalize no Chakra Esplênico, localizado na altura do baço, um cone de energia na frequência amarela que se expande e se contrai no sentido horizontal para frente, voltando para o Chakra e em seguida expandindo-se para trás e voltando novamente para o Chakra num movimento cíclico.

6) Mentalize no Chakra Cardíaco, localizado na altura do coração, um cone de energia na frequência verde que se expande e se contrai no sentido horizontal para frente, voltando para o Chakra e em seguida expandindo-se para traz e voltando novamente para o chacra num movimento cíclico.

7) Mentalize no Chakra Laringeo localizado na altura da garganta, um cone de energia na frequência azul celeste que se expande e se contrai no sentido horizontal para frente, voltando para o chakra e em seguida expandindo-se para traz e voltando novamente para o chakra num movimento cíclico.

8) Mentalize no Chakra Frontal, localizado um dedo acima entre os olhos, um cone de energia na frequência azul índigo que se expande e se contrai no sentido horizontal para frente, voltando para o Chakra e em seguida expandindo-se para trás e voltando novamente para o Chakra num movimento cíclico. 

9) Mentalize no Chakra Coronário, localizado no topo da cabeça, como uma coroa, um cone de energia na frequência violeta que se expande e se contrai no sentido vertical ligando-se ao CENTRO DO UNIVERSO, voltando para o Chakra e em seguida expandindo-se para dentro do corpo e voltando novamente para o
Chakra num movimento cíclico

10) Mentalize no Chakra Umeral, que trabalha a protecção psíquica, localizado nas costas, na altura do pulmão esquerdo, um cone de energia na frequência azul celeste, que se expande e se contrai no sentido horizontal para frente, voltando para o Chakra e em seguida expandindo-se para trás e voltando novamente para o Chakra num movimento cíclico.

11) Quando todos os Chakras estiverem pulsando ao mesmo tempo, mentalize uma luz branca saindo do centro da sua cabeça (glândula pineal), em direcção ao CENTRO DO UNIVERSO, retornando em seguida, passando por todos os chakras e ligando-se ao Centro da Terra.

12) Visualize todos os Chakras interligados por esta luz, fazendo com que surja uma explosão de luz branca brilhante que transforma o seu corpo em LUZ. Mantenha esta vibração o tempo que achar necessário para finalizar a energização.

Meditação: Técnica para Principiantes


1) Crie na sua mente um espaço só seu, onde se possa refugiar sempre que queira. Tem se ser um local lindo, positivo e calmo para si: uma gruta mágica, um belo jardim, um templo, uma praia, uma montanha, uma floresta ou até mesmo uma bolha de sabão gigante! O que quiser, com os pormenores que quiser!

2) Ponha nele as características que mais lhe agradarem: um lago, um animal, cheiro, uma cascata, sol, neve, peixes,...

3) Feche os olhos e inspire profundamente o ar deste local! Imagine-se num espaço sagrado com os sentidos todos apurados. Passeie nele, toque, saboreie e sinta-o. Faça com que seja real e vivo! Não se esqueça que este é um local totalmente seguro.

Druidismo - Amor pela Natureza


“Os professores abrem as portas, mas cabe-nos a nós entrar”

Venha conhecer o Druidismo, uma forma de restabelecer as ligações que perdemos entre nós e a Natureza, ou seja, entre nós e a Fonte Universal de Energia.

Inicialmente, todos os Seres Humanos estavam conectados com a Natureza e viviam quer dela, como para ela. Um cuidava do outro e vice-versa. Actualmente, essa ligação perdeu-se, uma vez que há cada vez menos Natureza e que esta é constantemente destruída por nós.  Hoje em dia, torna-se fundamental este laço perdido a um nível profundamente consciente e cheio de significado: estar ligado à terra, aos quatro elementos, às estações, aos animais, aos astros e às pedras! Estarmos ligados às plantas e às árvores. Esta é a proposta do Druidismo! Uma comunhão com o todo, de forma espiritual e divina, na qual a Natureza é o principal canal.

Os Druídas não constroem templos ou locais de culto: para eles, o mundo da Natureza é o seu templo, podendo ser acedido em qualquer lugar: num monte, numa clareira, na nossa mente ou até no interior de uma casa. O Druidismo, tal como ele é praticado hoje em dia, é o resultado directo de um movimento que começou com os Celtas, os Druídas e com os filósofos pagãos do Mundo Clássico. O tema comum que atravessa este fio condutor é, basicamente, a visão do Divino na Natureza. Como tal, é uma relação de Natureza, sem fundador, aos contrário das religiões reveladas (que têm inicio num individuo a quem é revelado o caminho espiritual: Buda, Jesus, Maomé,…). Esta religião exprime o amor pela terra, animais e árvores, vendo o Homem como parte de um todo orgânico uno com a Natureza.

De forma a estimular e iniciar novos pensamentos, acções, sentimentos e práticas, a Tradição Druídica preserva a semente e a sabedoria raiz dos nossos antepassados, talhando o caminho para o auto-conhecimento e de desenvolvimento espiritual através de um conjunto de ideias metafísicas que irão despertar os nossos sentidos interiores. Um caminho longo, que necessita de paciência e de forma moral.

As sete Dádivas do Druidismo

  1. A Filosofia: uma forma de vida que nos convida a proteger e a respeitar o ambiente e nos faz perceber qual o nosso papel na grande teia da Criação. 
  2. O contacto com a Natureza: um sentimento de uno com a Natureza, com os nossos antepassados, com o nosso corpo e Espírito. O respeito e a comemoração dos ciclos sazonais. 
  3. Cura: Práticas que promovem a cura, o rejuvenescimento, a saúde e a longevidade.
  4. Ver a vida como uma viagem: análise de todos os rituais simbólicos da nossa vida. 
  5. Outras realidades: exploração de outros estados de consciência através da meditação, visualização e viagem xamânica, da música, do canto e casas de suor. 
  6. Desenvolvimento do potencial: desenvolvimento pessoal das capacidades criativas, psíquicas, intuitivas e do crescimento espirito-intelectual. 
  7. A Magia: a arte de descobrir e nutrir o nosso poder espiritual.
Por estas razões e por muitas outras, o Druidismo ajuda-nos a viver uma vida mais plena no agora. Esta Tradição é um caminho onde a sabedoria ancestral é espelhada e compreendida.

13 de outubro de 2011

Reiki - História


 
O Reiki é um dos métodos de cura mais antigos que a humanidade conhece. É uma forma de encarar a vida, uma técnica que não é só para ser praticada, mas também para ser vivida. Ao longo do tempo, o Ser Humano foi cultivando e valorizando cada vez mais a sua vertente racional, lógica e dedutiva, deixando de lado a nossa intuição, sensibilidade e criatividade.


O Reiki é um dos métodos de cura mais antigos que a humanidade conhece.  Houve muitas lendas sobre milagres de cura dos Grandes Mestres, mas os relatos ficaram, em grande parte, perdidos. A história do Reiki desenrola-se desde os primórdios da humanidade, sendo certamente mais antigo que qualquer relato escrito.

O Reiki é uma parte de cada um de nós. Na antiga civilização, hoje conhecida como MU, as crianças recebiam o Reiki Nível 1 no começo da escola primária e o nível 2 durante o colégio. Quando as pessoas da cultura-raiz deixaram a terra de MU para colonizar o que hoje é a Índia e o Tibete, o Reiki continuou com elas.

Pensa-se que a arte de curar através da imposição das mãos teve origem no Tibete, tendo sido redescoberta no Japão, no século XIX, pelo Dr. Mikao Usui.

A palavra japonesa Reiki poderá ser traduzida também por Energia Vital Universal. O seu ideograma é composto por dois kanjis: o Rei e o Ki.
  • Rei significa universal e refere-se à parte espiritual, à essência energética cósmica que permeia todas as coisas e circunda tudo o que existe.
  • Ki é a energia vital individual que flui e pulsa em todos os seres vivos. Quando a energia Ki deixa o corpo físico, ele deixa de ter vida.
Para entendermos o Reiki, necessitamos compreender que todo o ser vivo é composto de energia, da energia vital. Essa energia de força vital é a fonte da própria vida, a força que anima o Ser, sem a qual a vida não existiria. A energia vital, o “Ki”, é conhecida desde a antiguidade. Encontramos diferentes palavras nas diversas culturas e religiões do mundo para a denominar!

A energia vital influencia todos os aspectos da nossa vida. É, por isso, importante que o seu fluxo circule livremente em nós e à nossa volta. A fonte do Ki está no ar que respiramos, nos alimentos e na água que ingerimos, no nascer do Sol e no sono. Pode aumentar- se a energia Ki através de exercícios respiratórios e da meditação. Se existe um nível elevado de Ki, significa que somos fortes, confiantes, gostamos da vida e somos capazes de enfrentar desafios. Um baixo nível de energia Ki significa uma força vital fraca, um funcionamento do corpo e da mente diminutos e, consequentemente, vulnerabilidade para doenças. O Ki dá vida e alimenta os órgãos, as células e os tecidos e é responsável por melhorar as funções vitais. A energia Ki responde aos nossos pensamentos e às nossas emoções.

Sempre que há redução ou bloqueio na circulação da energia vital, o corpo enfraquece, as funções vitais deixam de se processar ao ritmo apropriado e poderão aparecer desordens físicas ou mentais. O Reiki é um dos métodos mais eficazes para remover bloqueios energéticos, permitindo reabastecer e reequilibrar a energia do corpo, criando um estado de harmonia.

A simplicidade do Reiki é tão poderosa que temos alguma dificuldade em compreender e aceitar a sua eficácia. Contudo, para que ele faça efeito, não é preciso acreditar nele: basta senti-lo!


Mikao Usui e a (Re)Descoberta do Reiki

 Foi graças à perseverança e fé de um homem que nasceu no Japão a 15 de Agosto de 1865, em Taniai, chamado Mikao Usui, que o Reiki foi redescoberto tendo vindo a ser transmitido por Mestres de Reiki sendo, actualmente, praticado em todo o mundo. Esta arte, uma antiga cura pela imposição das mãos, já era mencionada em sânscrito pelos antigos sutras da Índia, há mais de 2.500 anos.

O jovem Usui frequentou uma Escola de Budismo Tendai que ficava perto do monte sagrado, o Monte Kurama. Além dos ensinamentos intelectuais que teve, também teve acesso ao estudo de Artes Marciais e ao Kiko, um método de cura baseado no uso e trabalho da Energia Vital. Ainda na sua juventude, Usui viajou para o estrangeiro à procura de novas experiências que lhe permitissem enriquecer os seus conhecimentos e ampliar os seus horizontes. Nas suas buscas existenciais, mergulhou no estudo aprofundado de ciências como a psicologia, metafísica, a história, a medicina e as religiões cristãs e budista.

Quando se tornou adulto, transformou-se num homem de negócios. Um dia, tudo começou a correr mal para Usui, tendo este de procurar novas soluções para a sua vida.

Após longos estudos infrutíferos, Mikao percorreu diversos mosteiros Zen, Budistas e Tibetanos. Nestes últimos, teve oportunidade de estudar os Sutas Tibetanos que descreviam episódios em que Jesus curava com as mãos. Mas estes textos, não explicavam como, ou seja, não explicavam a forma de activar a Energia, nem como aplicá-la.

Desta forma, sem respostas e a conselho do seu Mestre, Usui decidiu retirar-se para a montanha sagrada, Monte Kurama, para fazer meditação e jejum de forma a encontrar orientação divina.

Na madrugada do 21º dia, Usui viveu uma experiência mística de iluminação e inspiração, na qual um feixe de luz lhe entrou através da cabeça, sendo-lhe revelado o mistério da cura através das mãos.

Esta Luz que envolveu Usui era o Reiki, que chegou sob forma de sintonização. Pelo ocorrido, sua consciência começou a expandir-se mais e mais e ele concluiu que estava possuído por uma força poderosa, porque podia curar as pessoas sem precisar usar sua própria energia para isto.

O Monte Kurama, onde Usui passou por seu "Anjin Ryumei" (estado permanente de Paz) é agora uma montanha sagrada.

Há quem diga que a descoberta do Reiki esteve na origem de Mikao Usui ter sido questionado, pelos seus alunos, sobre como Cristo curava com as mãos, sendo esta uma ideia interessante e, ao mesmo tempo, curiosa.

Para Usui e para a sua família, os resultados práticos da sua experiência e das revelações foram muito rápidos e evidentes.

Detentor de uma fórmula tão única e importante, o Mestre decide partilhar esta bênção com todas as pessoas que dela necessitavam, em vez de guardar o conhecimento para si, como era hábito nesta época, como património familiar. Desde então, rapidamente começa a ser conhecido como curador, sendo procurado por pessoas vindas de todos os cantos do Japão!

A partir da Revelação que teve e com a ajuda dos estudos que havia feito na juventude, cria o Sistema de Cura Reiki, que define como “um método para libertar o corpo e a mente”.

Em Abril de 1922, Mikao Usui muda-se para Tóquio, para próximo do santuário de Meiji, e funda a primeira associação de Reiki, que ainda hoje existe, a Usui Reiki Ryoho Gakkai. Aqui, Usui começa a ensinar todos os que querem aprender e a formar os primeiros Mestres de Reiki, os únicos aptos a ensinar e iniciar reikianos.

Após o terramoto de Kanto, em Setembro de 1923, movido pela compaixão que sentiu pelas vítimas, Mikao Usui e os seus discípulos dedicam os seus dias percorrendo toda a cidade. Por este trabalho de extremo Amor, obteve a condecoração Kun San To, destinada aqueles que se distinguem pelo seu empenho em causas humanitárias, dado pelo próprio Imperador.

Em Fevereiro de 1925, Usui abriu uma nova escola em Nakano, vindo a falecer subitamente depois de um dos seus seminários, a 9 de Março 1926, aos 62 anos, deixando mais de 2000 alunos, 20 com grau de Mestre. Após a sua morte, a direcção da escola foi entregue a um dos seus alunos e amigo, o Sr. Ushida.

Em sua homenagem, foi feito o Memorial Usui onde foi escrito, em japonês antigo no ano de 1927, pelo Sr. Okata, um membro da Usui Reiki Ryoho Gakkai e pelo Sr. Ushida a transição de Usui Sensei:

Aquele que estuda com afinco (prática de meditação) e trabalha assiduamente para desenvolver corpo e mente como objectivo para se tornar uma pessoa melhor é chamado "Um homem de grande espírito". Pessoas que utilizam este grande espírito com propósito social isto é, ensinar o caminho certo para muitas pessoas e fazer o bem colectivo, são chamadas "professores". Dr. Usui foi um destes professores. Ele ensinou o Reiki do Universo. Incontáveis pessoas pediram-lhe para que lhes ensinasse o grande caminho do Reiki e que as curasse.
(…)
Dr. Usui era casado com a Sra. Sadako, cujo nome de solteira era Suzuki. Eles tiveram um filho e uma filha. O filho, Fuji Usui, levou adiante os negócios da família após o falecimento do seu progenitor. Dr. Usui era uma pessoa muito calorosa, simples e humilde. Ele era saudável fisicamente e bem proporcionado. Ele nunca se deu por vencido e sempre tinha um sorriso na sua face; era também muito corajoso face à adversidade. Ele era ao mesmo tempo uma pessoa muito prudente. Os seus talentos eram muitos. (…) O Reiki não só cura doenças, mas também amplia habilidades inatas, harmoniza o espírito, traz saúde ao corpo, e tudo isto nos ajuda alcançar a felicidade. Para ensinar isto aos outros você deve seguir os cinco princípios do Imperadir Meiji e contemplá-los a partir do seu coração.
(…)
A meta final é compreender o método secreto antigo para se alcançar a felicidade (Reiki) e desta forma descobrir a cura para múltiplas enfermidades. Se esses princípios são seguidos poderá atingir a grande tranquilidade mental dos sábios da antiguidade. Para difundir o sistema de Reiki é importante começar de um lugar junto de você (você mesmo), não principie por algo distante como filosofia ou lógica.
(…)
Se Reiki puder ser difundido pelo mundo, ele irá tocar o coração humano e a moral da sociedade. Ele será útil para muitas pessoas e não curando apenas doenças, mas a Terra como um todo
. (…) ”


Expansão do Reiki para o Ocidente


Hayashi, Aprendiz de Usui
Em 1925, um ano antes da morte de Usui, Dr. Chujiro Hayashi, médico da marinha japonesa, foi ensinado por Usui. Nessa altura, e por uma razão desconhecida, Usui disse a Hayashi que ele deveria deixar a Usui Reiki Ryoho Gakkai e deveria começar uma associação nova. Isso foi feito e Hayashi, com base nos seus conhecimentos médicos, desenvolveu e alterou o sistema criado por Usui, abrindo uma associação chamada “Hayashi Reiki Kenkyukai”.

Hayashi desenvolveu um novo estilo de Reiki tendo em conta a doença de cada um dos seus pacientes, assim como os resultados obtidos com a aplicação do tratamento. Desta forma, criou um manual com posições de mãos para cada uma das doenças!

Na sua pequena clínica, Dr. Hayashi começou a ter muito sucesso, sendo convidado a ensinar o Reiki por todo o país.


Takata, Primeira Mulher Americana a aprender Reiki


Foi no ano de 1935, que uma senhora japoneses nascida nos EUA (Hawai) chamada Hawayo Takata se dirigiu ao Japão para se submeter a uma cirurgia, gravemente doente. Viúva e com filhos, depois da morte da sua irmã mais nova a Sra. Takata decidiu ir ao Japão informar os seus pais do falecimento da sua irmã e tratar de um grave tumor no abdómen ao qual iria ser operada.

A operação não chegou a acontecer, uma vez que a Sra. Takata ouviu falar de um novo método de cura que requeria maior tempo e que era muito eficaz.

Sendo apresentada ao Dr. Hayashi, que tratou dela por um ano, a Sra. Takata obteve uma recuperação total e quis aprender Reiki. Devido a ser uma mulher e americana, o ensino deste novo método de cura não era visto com muito entusiasmo por todos os que rodeavam Dr. Hayashi. Depois de muita insistência, o Dr. Hayashi ensinou a Sra. Takata que acabou os seus estudos em 1938.

A partir desta data, e até à sua morte, a Sra. Takata empenhou-se na divulgação do Reiki, tanto nos EUA, como no Canadá. Teve uma vida intensa e dedicada, formando mais de 22 mestres de Reiki que, por sua vez, espalharam esta técnica de cura por todo o mundo Ocidental.

Ela foi a primeira pessoa no Ocidente a quem foi permitido ensinar. Quando faleceu, a 12 de Dezembro de 1980, deixou 22 Mestres de Reiki iniciados e prontos a espalhar o Reiki por todo o Mundo!

Se hoje o Reiki é conhecido e praticado por milhões de pessoas por todo o mundo, não restam dúvidas que o devemos a essas três pessoas: a Mikao Usui, ao Dr. Hayashi e a Hawayo Takata.

Tanto o Dr. Hayashi, como a Sra. Takata modificaram o Reiki de acordo com a cultura Ocidental de forma a que este fosse mais simples e prático.

Sendo o Reiki a força da Energia Universal da Vida, este adapta-se às características daqueles que o praticam, uma vez que a Energia é a mesma em todos os lugares, seja qual for a cultura e filosofia de vida de uma pessoa.

A maioria de nós foi educado sem saber lidar com as suas emoções sendo que, mais tarde, acabamos por não saber viver connosco e muito menos com os outros.

Uns dos objectivos do Reiki, é que sejam revistas as noções que herdámos e assimilámos como sendo nossas, serenando o mental e experimentando um equilíbrio e harmonia entre este e o emocional. Sem stress, sem pressas, com meditação, amor, cheios de imaginação e livres, de forma a viver o que a vida tem para nos dar de forma plena.

É este o propósito do Reiki, também chamado de Amor Incondicional ou Energia Divina.

10 de outubro de 2011

Prece de Luz



Aqui e agora invoco os Anjos, Arcanjos, Mestres e Guias Espirituais que me acompanham.
Invoco a Luz Divina e peço a presença do Grande Espírito para que me guie e me suporte em todo este dia.
Abram-se as portas e que a Luz me inunde em tudo o que é,
Que a liberdade aconteça e a união prevaleça.

Que assim seja.

A arte de não adoecer



Se não quiser adoecer - "Fale de seus sentimentos"
Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam por tornar-se em doenças tais como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo, reprimir os sentimentos degenera-nos e cria doenças tais como cancro. Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar a nossa intimidade, os nossos segredos, os nossos defeitos. O diálogo e a palavra são um poderoso remédio e uma excelente terapia.

Se não quiser adoecer - "Tome decisão"
A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagens e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer - "Busque soluções"
Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação e o pessimismo. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.

Se não quiser adoecer - "Não viva de aparências"
Quem esconde a realidade finge, cria uma máscara, quer sempre dar a impressão de que está bem, quer mostrar-se perfeito, etc., e acumula toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a saúde do que viver de aparências e máscaras. São pessoas com muito verniz e pouca raiz.

Se não quiser adoecer - "Aceite-se"
A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceite, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.

Se não quiser adoecer - "Confie"
Quem não confia, não se comunica, não se relaciona, não cria ligações profundas, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e na vida.

Se não quiser adoecer - "Não viva sempre triste"
O bom humor, o riso, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. "O bom humor salva-nos das mãos do doutor". Alegria é saúde e terapia.

Por Dr. Dráuzio Varella 

7 de outubro de 2011

Quando o seu corpo se queixa


Quando o nosso corpo nos fala - através da linguagem da doença - é porque nos quer chamar a atenção para uma forma de pensar que nos é prejudicial. Estes pensamentos ou formas de estar prejudiciais, mesmo sendo inconscientes, lesam todo o nosso ser. Por isso, quando uma doença surge, é para nos avisar que é tempo de mudar. Encarar a doença não como um problema em si mas como uma dádiva que a vida nos faz para reequilibrar o nosso ser, para reconciliar o corpo e a alma e restabelecer o diálogo entre eles, este é o objectivo dum equilíbrio perfeito.


Para saber mais à cerca da causa do seu problema físico, coloque a si mesmo(a) as seguintes questões:


1. Físico - Quais os adjectivos qualificativos que melhor descrevem o que sinto no meu corpo e como sinto este problema? (A resposta representa a situação que vive face à pessoa ou à situação que desencadeou o seu mal físico)
2. Emocional - Este mal impede o quê na minha vida? (a resposta representa os desejos que tem bloqueados) e, A resposta à questão anterior, impede-o de SER o quê na sua vida?
3. Mental - Se me permitisse ser (repetir a resposta da pergunta anterior), o que poderia acontecer de desagradável ou de inaceitável? Porque me poderia ou me poderiam julgar os outros? (Esta será a crença não benéfica que bloqueia os desejos e impede a realização das necessidades, criando assim o problema físico)
4. Espiritual - Rever a 2ª resposta do emocional, que representa a necessidade legítima do seu SER.

6 de outubro de 2011

Meditação para vencer o medo

Os sábios dizem que dentro de nós existe o centro do medo e que todos nós estamos sujeitos ao medo. Desde o nosso nascimento que somos empurrados para o mundo e sentimos medo das pessoas, do barulho, do desconhecido. Existem medos normais e razoáveis que até nos protegem como, e existem os medos que nos aprisionam. Esses são criados pela nossa mente negativa, pelas emoções instáveis e conflituosas, pelos sentimentos de culpa, raiva, dúvidas, ansiedade e apegos.

É importante o autoconhecimento, para nos apercebermos do medo que se oculta dentro de nós. Para vencê-lo, é necessário examinar nosso interior, localizar os disfarces que o medo assume em nós.

Por causa do medo, uma pessoa escolhe ficar limitada, priva-se de alegrias, mente e comete erros. O medo a paralisa e a impede de desenvolver as potencialidades que temos, e o fugir do medo gera pânico. O medo cria uma prisão interna e tira-nos a paz, a saúde e alegria de viver.

Porém existe uma alternativa para todo este sofrimento e caos interior. Assim como existe um centro do medo dentro de nós, existe também o centro do amor. Ao descobrir este centro do amor interior, começamos a superar o medo. A meditação diária é uma prática de purificação muito importante para nos libertar do medo. Ela remove as marcas do medo que nos limita e faz-nos deslizar para o nosso espaço interior.

Vamos experimentar? 


1.       Sente-se confortavelmente ou relaxe deitado.
2.       Feche os olhos, respire tranquilamente e com um leve sorriso relaxe os músculos do seu rosto, depois do seu corpo.
3.       Permaneça nesse estado por alguns instantes, respirando bem tranquilamente e cultive o sentimento de confiança. Sinta-se calmo e seguro. Sinta a força que surge em seu interior quando decide deixar o sofrimento causado pelos seus medos imaginários.
4.       Conecte-se com o seu Guia e com os Mestres.
5.       Imagine um lugar onde se sinta em paz e contente (uma praia, um lago, uma montanha, uma floresta, um recanto qualquer).
6.       Repita: 

Eu sou um ser de paz. Para alcançar paz total estou a desenvolver mais coragem e contentamento no dia-a-dia.
Estou contente, pois consigo estabelecer objectivos alcançáveis para cada dia da minha vida, com a intenção de viver um dia de cada vez com alegria e contentamento.
Aprecio o caminho que estou a fazer ao invés de ansiar que ele chegue ao fim. Sou bem-sucedido e respeitado por mim mesmo. Quando olho para trás, vejo a distância percorrida e me sinto mais sábio, mais experiente e maduro no caminho do autoconhecimento e do autocontrole. Não lamento pelas minhas acções do passado.
Gosto de estar onde estou. Aquilo de que tinha medo, não tem mais poder sobre mim. Entendi que como cada um tem seu próprio destino e eu tenho o meu. Cada sucesso torna-me mais corajoso, confiante e satisfeito.

7.       Deixe-se ficar no local para onde escolheu ir e sinta-se feliz e confiante.
8.       Regresse ao seu corpo e ao local onde está, aos poucos.

4 de outubro de 2011

Anjo Metatron



Este mês irei trabalhar com o Anjo Metatron. Metatron é o maior anjo do Universo, sendo considerado um anjo muito poderoso. Ele preserva e enaltece a conexão entre o Humano e o Divino, sendo considerado de mensageiro, guia ou ainda, Porta-voz Divino.

Metatron pode ajudar-nos nos seguintes casos:

  • Acalmar a nossa raiva
  • Aprofundar a nossa conexão com a nossa alma
  • Encontrar a Paz em tempos de crise
  • Transformar mortes dolorosas em mortes mais pacíficas
  • Enviar as nossas orações para o Universo

Invocação

Quando invocado, Metatron vem logo em nosso auxílio, dando-nos a sensação de conexão profunda com a divindade. Poderemos sentir um formigueiro nas mãos e nos pés ou no cimo da cabeça e basta a frase: "Metatron, podes ajudar-me?" para o invocar. De qualquer forma, deixo uma oração de invocação:

Anjo Metatron, luz de todos os Serafins,
Com vossa sublime protecção primordial,
Ajudai-nos à quietude de nossos espíritos,
Para dar-nos forças de continuar e vencer,
Sempre em nome da verdade,
Iluminai-me sempre em todos os meus caminhos.

Anjo Metatron, que usai vossa luz divina, dai-me sorte,
Mantende-me sempre confiante e com fé em meus ideais.
Eu estarei a vosso serviço,
Pois sou digno de vossa protecção.

Anjo Metatron, livrai-me de todas as impurezas
Que possam me prejudicar.
Peço-vos que meus sentimentos sejam sempre elevados e exaltados!
Príncipe do mundo,
Eu vos saúdo,
Para que eu tenha uma existência tranquila,
E que minha vida, seja assim designada,
Para trabalhar repleta de amor.
Amém.


Este anjo é mencionado várias vezes na Bíblia, sendo que terá sido:

  • o anjo que teria guiado o povo hebreu na travessia do Mar Vermelho;
  • o anjo que impediu o sacrifício de Isaque por Abraão.
  • o Anjo da Morte, a ultima praga que Moisés lançou sobre o Egipto, que teria matado o primogénito de cada família, cujo a porta da casa não estivesse marcada com o sangue de um cordeiro.
Considerado o Anjo da Morte, é também um anjo preocupado com as crianças, sendo ele que ajuda as crianças que morrem prematuramente, aliviando igualmente a dor dos pais que perdem os seus filhos ainda pequenos.

2 de outubro de 2011

Os Quatro Elementos nos Signos

São inúmeras as culturas, em todo o mundo, que incluem os quatro elementos nas suas tradições filosóficas, religiosas ou mitológicas. Em todas elas, as características essenciais desta energia têm sido idênticas, muito embora os nomes dados para a força primária e para o próprio elemento tenham variado. Os chineses falam de cinco elementos: madeira, fogo, terra, metal e água, que segundo eles incluem todos os elementos da natureza. A antiga filosofia grega também estava baseada na doutrina dos elementos, que eram relacionados com as quatro faculdades do homem: moral (fogo), estética e alma (água), intelectual (ar) e física (terra). Também estão presentes na astrologia, sendo uma ferramenta extremamente útil para a compreensão da constituição psicológica de qualquer ser humano. 

Os signos de ar (Gémeos, Balança, Aquário) vivem no reino abstrato do pensamento, sendo que, para eles, um pensamento é tão real quanto qualquer objecto material. Os signos de água (Caranguejo, Escorpião, Peixes) vivem nos seus sentimentos e, mais do que qualquer outra coisa, o estado emocional deles é que determina o seu comportamento. Os signos de fogo (Carneiro, Leão, Sagitário) vivem num estado de actividade inspirada, altamente excitada e a conservação desse estado de ser é decisiva para eles. Os signos de terra (Touro, Virgem, Capricórnio) estão assentes no mundo material. O mundo material e as suas preocupações com a sobrevivência e com a produção são considerados muito mais reais do que qualquer outro aspeto da vida.

Portanto, podemos afirmar que o elemento do nosso signo revela a força interior básica que motiva tudo o que fazemos. Os signos do ar são motivados pelos seus conceitos intelectuais, os signos de água pelos seus anseios emocionais mais profundos, os signos de fogo pelas suas inspirações e aspirações e os signos de terra pelas suas necessidades materiais.

De uma forma geral, os signos de terra recebem a sua energia da terra, os signos de ar recebem força do ar, os signos de água recebem do fluxo de sentimentos próprios da água ou do contato com a própria água e os signos do fogo recebem do Sol ou da atividade física.

O Elemento Fogo


O elemento fogo refere-se a uma energia universal irradiante, uma energia que é excitável e entusiástica e que, através da sua luz, dá mais cor ao mundo. É uma energia que flui espontaneamente, de maneira inspirada e automotivada. Isto explica porque as pessoas com signos de fogo são tão egocêntricas e, normalmente, bastante impessoais. Elas sentem que são canais de vida e não podem esconder facilmente o seu orgulho a respeito desse fato.

Os signos de fogo exemplificam a decisão, a grande fé em si mesmo, o entusiasmo. Precisam de uma grande dose de liberdade para se expressarem de forma natural, e normalmente garantem esse espaço para si mesmos por meio da incansável insistência nos seus pontos de vista. Tendem a ser impacientes com as pessoas mais sensíveis ou mais gentis, especialmente com aquelas que têm predominância da água e da terra. Eles sentem que a água os extinguirá e que a terra os sufocará.

Por outro lado, os signos de ar abanam as chamas do fogo, fornecendo novas ideias. Por essa razão, o fogo é geralmente considerado compatível com o ar, mas é preciso assinalar que os signos de fogo são, muitas vezes, demasiado espalhafatosos e impacientes para o delicado sistema nervoso dos signos aéreos. De fato, embora os signos de fogo sejam frequentemente estimulados pelos signos de ar, eles também se cansam facilmente e se entediam com as observações intelectuais proferidas com demasiada rapidez.
Os signos de fogo requerem envolvimento com outros signos de fogo, com metas e aspirações progressistas e inspiradas, ou com um tipo de trabalho que seja fisicamente exigente e ativo.
Um signo de fogo que tenha que ficar confinado por muito tempo e sem oportunidade de fazer uma movimentação vigorosa, começa a sentir-se sem energia vital.
O Elemento Ar

O elemento ar é a energia vital que tem sido relacionada com a respiração ou com aquilo que os iogues chamam de prana. O domínio do ar é o mundo das ideias arquetípicas, que estão atrás do véu físico, da energia cósmica convertida em padrões de pensamento específicos.

Desse modo, embora os signos de ar sejam frequentemente acusados de ser seguidores de sonhos sem valor prático, eles desempenham um papel na realização da criação, no nível social mais amplo, pois as suas ideias podem afetar a vida de milhões de pessoas.

Frequentemente, carecem de emoções profundas e da aceitação das limitações do corpo físico. Podem valorizar excessivamente a competência intelectual e recusam-se a encarar o facto de que as ideias precisam ser testadas para ver se funcionam, antes que lhes seja atribuído um grande valor. O pensamento é uma força tão dominante na vida dos signos de ar que, muito facilmente, se sentem ameaçados se as suas opiniões são ignoradas ou se a qualidade do seu intelecto é depreciada.

Naturalmente os signos de terra e de água são aqueles que mais provavelmente desvalorizarão as ideias dos signos de ar. Por seu lado, os signos de ar não querem ficar confinados às limitações da terra e também não desejam ter a sua despreocupada liberdade saturada pelos sentimentos e pelas restrições dos signos de água.

Por outro lado, os signos de fogo estimulam os signos de ar no sentido de obter maior liberdade de expressão, dando-lhes um sentimento de confiança e de força que estes não podem encontrar em ninguém mais.
Os signos de ar sentem necessidade do relacionamento constante com outras pessoas de mentalidade igual, do envolvimento social que lhes ofereça um canal para a expressão das suas ideias ou de um tipo de trabalho que lhes dê estímulo e liberdade intelectual.

Os signos de ar precisam de ar limpo, leve, de uma qualidade de atmosfera que jamais é encontrada nas grandes cidades, nas planícies húmidas ou nos vales cultivados. Esse tipo de ar é particularmente acessível nas montanhas, onde não só é limpo, mas também bastante seco e fresco.

O Elemento Água


Aqueles que têm o elemento água fortemente ativado percebem, desde o seu nascimento, que vários fatores intangíveis desempenham um papel na sua vida. Os signos de água estão em contato com os próprios sentimentos, em sintonia com nuances e sutilezas que muitos nem sequer percebem.
O elemento água representa o reino da emoção profunda e das reações de sentimento, indo desde paixões compulsivas e temores irresistíveis, até uma aceitação e um amor que abrange toda a criação.

Os signos de água, como a natureza da própria água, não têm solidez ou forma própria. Portanto, sentem-se mais felizes quando a sua fluidez é canalizada e modelada por outros, particularmente pelos signos de terra, que possuem a solidez na qual a água pode confiar e se pode apoiar. Os signos de água tendem a sentir aversão por aqueles que são turbulentos ou têm personalidades fortes, tais como as pessoas dos signos de ar e de fogo. Sentem-se mais confortáveis com outros, mais discretos e reservados, o que lhes dá sensação de proteção e segurança.

A sensibilidade dos signos de água é tão grande e sua vulnerabilidade à mágoa é tão acentuada que, se as reações emocionais não são controladas e adequadamente canalizadas, podem entrar num estado de instabilidade emocional e podem ser influenciados com demasiada facilidade. Entretanto, essa sensibilidade não deve ser considerada uma fraqueza, pois a água tem uma grande força e tem um longo e penetrante poder especialmente quando é canalizada de uma forma concentrada.

A compreensão da verdadeira natureza das suas emoções e anseios é um processo lento e muitas vezes doloroso, mas assim que se dispõem a encarar os seus verdadeiros motivos, terão um contentamento interior cada vez maior.
Precisam de se relacionar com outras pessoas do elemento água ou precisam de um envolvimento emocional intenso com qualquer coisa que estejam a fazer. Essas pessoas não se podem desligar das suas experiências, por isso, é importante que escolham atividades e trabalhos que possam dar-lhes um amplo raio de ação para sua expressão emocional. Os signos de água alcançam a sua melhor forma, psíquica e emocionalmente, quando têm a oportunidade de mergulhar em água corrente regularmente, ou pelo menos de estar na presença dela.

O Elemento Terra


Estas pessoas estão em contato com os sentidos físicos e com a realidade do aqui-e-agora do mundo material. Os signos de terra tendem a confiar mais nos seus sentidos e no raciocínio prático do que nas inspirações, nas considerações teóricas ou nas intuições dos outros signos. Estão sintonizados com a compreensão inata de como o mundo material funciona, sendo pacientes e autodisciplinados.

Raramente é preciso dizer-lhes de que modo se devem adaptar ao mundo para ganhar a vida, como suprir as necessidades básicas, nem como devem persistir até que um objetivo seja alcançado.

O elemento terra tende a ser cauteloso, premeditado e bastante convencional. As pessoas desse elemento suspeitam ou duvidam das pessoas mais espertas, de mente ágil e reagem aos signos de ar com um certo grau de reserva, embora possam ficar um pouco fascinados por eles. O envolvimento com o mundo prático pode, com frequência, limitar a sua imaginação. Isto pode levar a um apego à rotina e à ordem e a uma falta de habilidade para lidar com as áreas de atividades abstratas e teóricas. Mais do que qualquer outra coisa, os signos de terra precisam de se abrir para a realidade do mundo invisível e devem comprometer-se com ideais específicos que servirão de guia para as suas atividades.

Os signos de terra precisam assumir deveres e obrigações materiais, pois o desafio de enfrentar o mundo como um todo estimula as suas energias mais positivas e alimenta sua necessidade de expressão através das realizações práticas. Estes signos precisam, de vez em quando, meter os pés na lama, aproximar-se da natureza e entrar em sintonia com a força de crescimento que existe nas árvores e nas plantas.

O psicólogo americano Ralph Metzner foi um dos primeiros profissionais da área a estudar o relacionamento dos elementos com os tipos de personalidade. Na Stanford University, Metzner organizou pequenas sessões de encontro entre pessoas com várias combinações de elementos. Depois de alguma experiência com essas sessões e de estudar, com certa profundidade, as correlações astrológicas dos elementos, o psicólogo concluiu que os quatro elementos simbolizam tipos de pessoas que metabolizam as experiências em velocidades diferentes e de maneiras diferentes.

Essas abordagens diversas da experiência levam os quatro tipos de pessoas a lidar de maneiras diferentes com os conflitos ou os obstáculos que surgem em suas vidas.

Os signos de ar tendem a se elevar acima dos conflitos e a flutuar ao redor deles. Embora mais tarde possam ficar ressentidos com a pessoa que colocou o problema no seu caminho, na ocasião raramente deixarão de agir com elegância.

Os signos de água também detestam todas as formas de conflito (com exceção de alguns escorpianos). Tendem a escorrer ao redor dos conflitos, por baixo deles ou sobre eles, ou então – se tudo falha – a desgastar lentamente a pessoa ou a coisa que está no seu caminho. Um Escorpião, porém, procura muitas vezes desafios e problemas, compreendendo, subliminarmente, que tais desafios fazem aparecer a sua maior força e seus maiores recursos.

Os signos de terra, sendo bastante sólidos por natureza, tendem a desdenhar o conflito, preferindo absorver lentamente o ímpeto do problema. Entretanto, forçados contra a parede, são capazes de agredir duramente o obstáculo com força total.

Os signos de fogo tendem a vencer os obstáculos, a queimá-los ou a afugentá-los, com uma demonstração de força. Raramente exibem um comportamento que poderia ser chamado de diplomático.

Os elementos também nos fornecem uma indicação a respeito de como controlar e canalizar vantajosamente as nossas energias. O médico e astrólogo medieval Paracelso, que Jung considerou um precursor dos psicólogos modernos, atribuiu um espírito da natureza, específico, a cada um dos elementos. Segundo Paracelso, as ondinas eram consideradas os espíritos da água. As pessoas dos signos de água precisam ser firmes consigo mesmas e, muitas vezes, a firmeza é a melhor maneira de se lidar com esse tipo de pessoa, especialmente quando suas emoções estão fora de controlo.

Paracelso dizia que os espíritos do ar eram as sílfides e que elas podem ser controladas pela constância. Para os signos de ar é difícil assumir um compromisso com uma determinada resolução, mas esse é um passo importante na sua evolução.

Os espíritos de fogo são as salamandras, que podem ser controladas principalmente pela serenidade. Desta forma, os signos de fogo podem moderar os usos extremos da sua energia cultivando, conscientemente, um tranquilo e calmo estado de contentamento: a arte de aceitar calmamente a vida no aqui-e-agora.

Os espíritos da terra são os gnomos, que teriam de ser controlados pela generosidade jovial. A generosidade jovial não é uma qualidade comumente encontrada nos signos de terra, mas é uma coisa que trará benefícios aos mesmos, se for aprendida.