Não há aventura maior do que viajar dentro de nós mesmos e explorar o nosso mundo. Este caminho não é apenas para pessoas desocupadas, mas torna-se essencial para muitos de nós mesmos como que uma questão de sobrevivência.
Fica aqui um "mapa" que indica o caminho que pode seguir para visitar o seu mundo. Basta percorrê-lo com o intuito de encontrar respostas para perguntas como estas:
- Quais são os meus objectivos de vida?
- Quem sou eu?
- A Liberdade é importante?
- Quais são os meus sonhos?
- O que valorizo mais? A segurança... o trabalho? O amor?
- Quais são os meus maiores medos? E maiores desejos? Terei medo de ter desejos?
- O que me dá realmente prazer?
Faça essa viagem como se tivesse a visitar um museu: observando, lentamente, o património, lendo à cerca dele, desfrutando-o. Tantas experiências... percebe onde nasceram os seus medos?
Não, não pode tirar fotos! Mágoas antigas não são coisas que deva preservar! As recordações são demasiado pesadas, não as pode levar nesta viagem pois pertencem ao passado. Deve olhar, compreender, aceitar e seguir em frente. O tempo não volta para trás e o passado não cabe no presente. A única coisa que pode guardar é o que aprendeu.
No museu ficam as culpas que depois de visitadas não servem para mais nada.
Um pequeno dicionário que pode dar jeito para esta viagem:
- Preocupação: significa pré-ocupar o pensamento. É desnecessário.
- Decisão: dignifica escolher alguma coisa para não fazer.
- Sonhos: lista de tarefas a realizar.
- Culpa: julgamento desnecessário que ocorre fora do prazo.
- Irritação: Necessidade de análise de uma emoção.
- Prazer: o que nos completa e que devemos repetir.