Um caminho espiritual

Uma busca pela qual todo Ser Humano, em algum momento, em algum lugar, em alguma altura, passa.

Aprendizagem

Auto-conhecimento, aumento da consciência, auto-ajuda, despertar, evolução espiritual ou desenvolvimento da espiritualidade.

Intenção e Intuição

A intuição é nossa capacidade de perceber e sentir o que é certo para nós. É a voz do coração.

A Energia

Uma viagem de FELICIDADE, HARMONIA, PAZ num caminho de Luz e de Amor Incondicional.

Exercícios e Meditação

Chakras: os nossos portões celestiais.

15 de junho de 2012

Mandalas


A palavra mandala vem do Sânscrito - língua cultural clássica indiana - e significa “círculo”. Este círculo mágico ou círculo de energia, é constituído por desenhos  geométricos (ou não) que se inscrevem uns aos outros formando ou entrelaçando-se em imagens simbólicas e significativas.

A Mandala   é  a expressão visual do retorno à Unidade pela delimitação de um espaço - o espaço dentro do círculo - símbolo do "espaço sagrado". A circunferência que delimita a Mandala tem como origem o próprio ponto central e limita esse espaço circular  separando-o do restante do Todo. Este espaço então é preenchido com várias imagens representativas das mais variadas ligações simbólicas, resultando numa representação gráfica da relação dinâmica  entre o Homem e o Cosmo. Desde  os  tempos mais remotos   até os dias de  hoje as  Mandalas   são   usadas como focos de meditação,  para atrair abundância material  e sorte nos negócios,   para amenizar as  dificuldades,  para captar energia, harmonizar   o ambiente e transformar vibrações negativas em positivas.

Mesmo que uma mandala esteja determinada exteriormente por quadrados ou triângulos, ela tem sempre uma estrutura concêntrica. Analisando uma mandala podemos dizer que o centro do círculo é equivalente à Deus, à origem, ao metafísico, ao mistério, o centro que está por trás de toda natureza visível. É o nosso mundo presente, dentro de um circulo.

As mandalas simbolizam o centro, o equilíbrio, a harmonia, a inteireza. Representa a individualidade, o centro simboliza o útero da criação, que é a quietude, a calmaria. A mandala cresce para fora, a partir da calmaria, tornando-se um símbolo da harmonia inata, da perfeição do Ser, e um diagrama dos estados místicos internos.

Carl Gustav Jung considerou a mandala um arquétipo, um padrão associado à representação mitológica do eu e afirmava que “as mandadas simbolizam um refúgio seguro da reconciliação interior e da totalidade”.  As imagens visuais têm um forte impacto para o ser humano, podendo “criar uma ambiência interna, na psique, e externa, no ambiente, sendo parte integrante no nosso estilo de vida material, emocional e espiritual” (LAZZAROTTO), e influem directamente a nossa escala de valores e a nossa visão do mundo. As mandalas podem, então, auxiliar no equilíbrio energético, tanto pessoal quanto de ambientes.

Desde muito cedo que a humanidade se expressa
em formas circulares. Desta forma, não se sabe dizer ao certo a origem das mandalas ou qual foi a primeira mandala feita.

Encontraram-se vários vestígios rupestres na África, Europa e América do Norte. Mas é natural ser difícil dizer algo sobre a história da mandala, porque história pressupõe tempo. A mandala, porém, existe em essência, para além do tempo e do espaço.



A mandala pode ser utilizada de várias maneiras: para o desenvolvimento pessoal, espiritual, promover cura, harmonização de pessoas e ambientes, rituais, magia, dança, decoração, arte, arquitetura. Então, podemos dizer que a mandala serve para ativar, energizar, irradiar, concentrar, absorver, transformar, transmutar, curar e espiritualizar as pessoas que trabalham com elas, um ambiente que se quer fazer especial ou até mesmo para algo que se quer alcançar.

Os junguianos, assim como os Budistas e os alquimistas, afirmam que através de inúmeras experiências de contemplação de imagens de mandadas sagradas e outras imagens simbólicas, obtêm efeitos positivos na alma e no espírito.

Jung (1986) afirmava que podemos lidar com as imagens do inconsciente que vemos através dos sonhos, através da meditação sobre elas e da interpretação delas, pois isso nos auxilia a contactar o centro do ser – que ele chama de Self – onde está a fonte da saúde psíquica, que é fundamental ao processo de individuação.
Ao mesmo tempo, sempre que nos aproximamos de uma mandala (micro) podemos
nos perder, pois toda mandala atrai a atenção da periferia para o centro, pois a sua construção
favorece esse nível de observação.

Há técnicas específicas para alteração do estado de consciência, tais como meditação, respiração, hiperventilação, alguns exercícios de yoga, danças, que permitem a possibilidade de expansão da consciência, o que também interfere na forma como percebemos o objecto, pois interfere na forma como nos relacionamos com o mesmo. Desta forma, o uso das mandalas como ferramenta transpessoal é interessante em dois aspectos: o primeiro por propiciar este autoconhecimento, oferecendo a oportunidade da pessoa se perceber e se analisar; e o segundo por ser um meio de alcançar outros níveis de consciência, de transmutar o que não é mais necessário e do crescimento da alma.


Estruturas das mandalas

O poder de uma mandala está relacionado com o seu padrão de formas, cores e estrutura numérica. Estes elementos têm uma simbologia que se baseia na numerologia, na cromoterapia, assim como no conhecimento de que o ser humano já tem em relação à visão e como as formas são percebidas pela nossa mente e retina. Cada elemento é responsável por parte das vibrações que uma mandala é capaz de emanar na sua totalidade.

O poder das mandalas está exatamente naquilo que não podemos alcançar com palavras. Quando fazemos uma mandala pode-se dizer que ela é a expressão do nosso subconsciente, que por sua vez também não tem uma explicação definitiva.

A composição das formas e das cores em uma mandala é muito importante, assim como sua forma circular e organizada em torno de um centro. Elas fascinam pela magia dos seus movimentos. São símbolos que exprimem as riquezas incontáveis do subconsciente humano. O nosso cérebro responde de maneira muito particular às imagens, que têm um poder intenso, real e indiscutível. Quem já não se sentiu calmo após ver um quadro azul e com formas organizadas e quase regulares? Pode parecer estranho, mas o poder de cura da mandala, as suas características terapêuticas, a sua capacidade de auxiliar na concentração e na meditação e, até, alterar estados de consciência, entre outras, deve-se à sua composição, a estes elementos acima citados e ao efeito que causam na nossa mente. Pode ser constituída de múltiplas formas geométricas, com simbolismos gráficos e cores. A palavra, em si, significa “ter atingido a iluminação perfeita e insuperável”.


Geometria e formas

No interior da mandala há um ponto central, que representa a essência da mandala. Os outros elementos parecem estar em ligação com este elemento e de certa forma dependem dele, pois  desenvolvem-se a partir da sua existência. Este ponto representa uma existência superior, a fonte de toda criação.

São as formas geométricas da mandala que, na maior parte das vezes, criam as vibrações numéricas. As formas geométricas estão directamente ligadas à diferentes simbologias e números, muito interessantes de se interpretar:
  • O Círculo: Está sempre presente nas mandalas, pois é ele que cria o campo de vibração existente em todas elas. Indo mais além, podemos dizer que ele é responsável por criar uma camada de proteção que separa o sagrado do profano, transmitindo a energia hipnotizante para os nossos olhos. Além disso, uma mandala pode ser formada por inúmeros círculos. Ele é o símbolo do céu.
  • O Triângulo: Também bastante comum nas mandalas, está relacionado ao número três e com os seus derivados. É um símbolo sagrado, pois representa o homem e a sua busca espiritual, a concretização com o Divino. É interessante que o triângulo esteja sempre com um dos seus vértices para cima, apontando para o alto, mostrando a aspiração de busca espiritual. 
  • O Quadrado: Indica a vibração do número quatro, que simboliza a matéria, o mundo das acções e realizações físicas, num plano puramente terrestre. Não há muita espiritualidade no quadrado, mas o seu poder está na realização no plano material, pois tem uma boa estrutura alicerçada.
  • O Pentágono e o Pentagrama: São vibrações do número cinco, sempre leves e renovadoras. O pentágono lembra o quinto elemento, o éter. Já o pentagrama ou estrela de cinco pontas tem uma forte ligação simbólica com a magia e alquimia, emanando vibrações de liberdade de acção e pensamento.
  • O Hexágono e Estrela de Seis Pontas: São formas da dupla aspiração espiritual humana, pois o seis é o dobro do três, que simboliza a busca espiritual. O hexágono simboliza a busca, principalmente no ambiente familiar, com os seus apegos e desapegos. A estrela de seis pontas ou Estrela de Davi representa a fé aplicada à vida material e a fé transformada numa ligação real com o divino, chamada religação.

Cores

As cores são grandes responsáveis pelas emanações da mandala, pois a vibração de cada cor modifica a actuação da mandala no plano físico e também no plano mais sutil. De acordo com Fioravant: "Aliada às vibrações numéricas e geométricas, uma mandala tem as emanações das cores que estão no seu espaço. As cores nas mandalas têm uma função altamente estimulante e terapêutica. É essencial conhecer as energias emanadas pelas cores para saber como elas irão actuar numa mandala."

O estudo das cores é muito vasto, existem muitas teorias que as classificam e definem as suas particularidades. Fica a influência de algumas cores, os benefícios que trazem consigo e o efeito que causam quando utilizada em uma mandala:
  • Vermelho: A cor do amor, da atracção, força e vitalidade. Pode ser usada para dar energia a alguém que está diante de situações difíceis e sente-se acuado. Para aumentar a paixão entre casais e o empenho em tudo que se faz. Bom para negócios novos que precisam de agilidade e constância de criatividade (novas ideias e rápida aplicabilidade).
  • Azul: A cor da paz, relaxamento, suavidade e paciência. Pode ser usada para pessoas que estão a passar por momentos de stress, com características de inquietação, tensão ou simplesmente para acalmar o ambiente e os que estiverem ali. Bom para consultórios, clinicas de psicologia e outros negócios onde as pessoas externem problemas , pois ajuda a colocá-los de maneira mais clara e calma proporcionando uma auto-avaliação, respostas assertivas e racionais sobre as possíveis resoluções. 
  • Amarelo: A cor do pensamento, activadora da mente e energizante. Pode ser usada para estimular o aprendizado, revigorar as energias e para nos manter alertas. Ideal para estimular os estudos e para pessoas com algum problema de memória ou falta de concentração. Bom para negócios educacionais e todo estabelecimento que lide com pensamento e concentração. Estimula a conquista e por isso é usada em negócios de vendas.
  • Verde: A cor da cura e saúde. Pode ser usada para diminuir problemas de saúde, não esquecendo que o verde tem um pouco do azul e do amarelo e trás consigo as características destas duas cores. Bom para negócios como lugares de descanso, clínicas, hospitais e consultórios. 
  • Lilás: A cor da elevação espiritual, bondade e harmonia. Pode ser usada por alguém que se sente injustiçado sem motivo real, alguém em busca de explicações sobre a existência e a religiosidade, não esquecendo que o lilás tem um pouco do azul e trás consigo as características desta cor. Bom para templos, lugares de retiro espiritual, consultórios de medicina alternativa, lugares de descanso e tratamentos de desequilíbrio mental. 
  • Laranja: A cor da energia. É a mistura do vermelho e amarelo trazendo em si as qualidades de ambas de maneira equilibrada. Boa para todos os ambientes e para todos os tipos de negócio.
  • Branco: A cor que é a junção de todas as cores existentes na natureza. Representa a explosão de energia equilibrada funcionando como transformadora de qualquer desequilíbrio energético, muito usada para energização de pessoas com depressão e falta de coragem para começar algo. Purifica e equilibra o indivíduo e o ambiente

Aplicações práticas das Mandalas

Cura

É do pleno conhecimento de todos que a arte de um modo geral, coloca o ser humano em contacto com o seu potencial criativo, desenvolvendo habilidades e levando-o a descobertas expressivas na vida. A prática de desenhar e pintar mandalas, é por si mesma uma prática sadia que expressa e combina percepção, sentimento e vontade, por isso leva o homem a uma expressão integral. Por esse motivo, desperta poderes curativos (o curador interno), o que em outras ocupações muitas vezes não há formas das pessoas expressem totalmente os seus potenciais. Através das cores, formas ritmos e movimentos, a pessoa reaprende a expressar os seus sentimentos de maneira estruturada, possibilitando a acção directa do EU no mundo possibilitando resgatar todo potencial criativo e curativo que a arte pode oferecer.

A capacidade de criar é uma virtude da alma que palpita em cada coração e que aguarda a nossa permissão para despertar deste ímpeto e desabrochar desta chama, que fará de nós criadores e condutores da nossa própria vida. Qualquer pessoa pode trabalhar com mandalas, tanto com a ajuda de um terapeuta, quanto sozinho mesmo. Se optar por trabalhar-se sozinho, a pessoa pode colorir mandalas ou desenhar mandalas pessoais, geométricas ou mistas.

Quanto a isso Jung diz que “a mandala possui uma eficácia dupla: conservar a ordem psíquica se ela já existe; restabelecê-la, se desapareceu. Nesse último caso, exerce uma função estimulante e criadora”. Ele percebeu que os seus clientes experenciavam estas imagens circulares como "movimentos em direção a um crescimento psicológico, expressando a ideia de um refúgio seguro, de reconciliação interna e inteireza". Hoje em dia a mandala é usada na psicologia junguiana e transpessoal por vários terapeutas que trabalham com desenvolvimento pessoal.

Acredita-se que a ordem sagrada da mandala é capaz de restaurar a harmonia provocando o restabelecimento da saúde. A mandala trabalha a pessoa nos aspectos: físico, emocional e energético. No aspecto físico promove bem-estar, relaxamento e previne o stress. Emocionalmente, as mandalas pessoais podem trabalhar conteúdos oriundos de emoções antigas, atuais ou futuras, pois o trabalho com mandalas sinaliza eventos que aconteceram, os que estão a ocorrer e os quer estão para acontecer. Quando se desenham mandalas pessoais terapeuticamente, é comum surgirem memórias passadas que são colocadas no desenho sob forma de impressões sutis, que só será percebida por quem souber fazer a leitura do que está a ser sinalizado pelo inconsciente de quem está desenhando. A leitura dessas impressões faz-se por meio do traço, da forma, das cores, dos símbolos, das marcas e vários outros aspectos que possam surgir quando se faz uma mandala pessoal.

Desta forma, podemos perceber que as imagens podem ser fortes aliadas em processos de cura, e como uma ferramenta complementar no processo terapêutico. Sendo assim, a visualização e construção de mandalas podem auxiliar no restabelecimento da saúde, e também em um bom auxílio para a cura emocional, que refletirá positivamente no estado físico, proporcionando assim mais saúde e vigor. Os círculos são universalmente associados com meditação, cura e o sagrado que podem funcionar como chaves para os mistérios de nosso reino interior, que se usados para esta finalidade nos levam ao encontro com os mistérios da nossa alma. Trabalhar com mandalas promove relaxamento psicofísico pela postura ao desenhar, pela contemplação, e pela meditação que o próprio fazer proporciona. Ainda desenvolve centramento, atenção, concentração, percepção e a intuição. Também, é um óptimo instrumento para activar sonhos especiais ou fazer quem não se lembra
deles começar a lembrá-los.

Meditação

A mandala, também conhecida por círculo mágico, é um elemento muito utilizado para meditação, em rituais e em vivências para o auto-conhecimento. Repleta de simbolismos, em praticas meditativas e de auto-conhecimento, trazem à tona aspectos do nosso Ser enquanto seres divinos. São numerosos os conceitos, formas, interpretações e toda a simbologia que envolve as mandalas.

Para os orientais, como os Budistas e Hindus, o caminho a ser alcançado é sempre o da iluminação e da divindade. Desta forma, a mandala é utilizada pelos orientais como um meio para favorecer a meditação profunda, a fim de alcançar a paz interior. No Budismo (mandala) e Hinduísmo (yantra) são usadas como auxiliares na meditação, como objectos de suporte, e as suas imagens são representações simbólicas de divindades e forças actuantes do Universo.

A meditação com mandalas permite que consiga desacelerar a mente; a visualização tem a propriedade de o sintonizar com a sua essência, fazendo um convite à introspecção, propiciando um distanciamento dos problemas imediatos induzindo ao exercício da contemplação, o que leva a uma inegável e considerável limpeza da tensão acumulada. Ainda permite, com a prática, que pare o fluxo contínuo de pensamentos permitindo que a sua mente descanse, se recupere e se organize. Meditar olhando para uma mandala pode reprogramar processos mentais, trazendo equilíbrio e solução para os problemas sobre os quais nem conseguimos ter consciência. A contemplação ajuda a canalizar
determinadas energias a fim de harmonizar nosso estado físico, emocional e vibracional. A
compreensão e os insights que ocorrem durante a visualização, poderão manifestar-se nalgum momento oportuno da sua vida.

Colorir mandalas é também uma prática com efeitos tranquilizadores e com alto poder meditativo, utilizada por uma variedade de povos e instituições para curar a mente e o corpo, uma forma de meditação hoje encontrada em escolas, enfermarias de hospitais e em serviços de saúde mental.

6 de junho de 2012

Mudança Radical: O Trânsito De Vénus de 2012



Mensagem do Arcanjo Miguel, canalizada por Célia Fenn

Neste ano, a maioria das pessoas irá tornar-se consciente de que estamos a passar por uma série muito poderosa de Ajustes e Recalibrações de Energia. Estes começaram com o Equinócio, em Março, e estiveram em andamento, desenvolvendo-se até o Trânsito de Vénus em 6 de Junho. 

Arcanjo Miguel disse que o Trânsito de Vénus seria um dos dois pontos de poder deste ano: em ambos, o realinhamento e recalibramento do nível do Corpo de Luz é o que é focado, de modo que possamos elevar a nossa consciência e as nossas frequências pessoais a níveis que nos permitam estar confortáveis e felizes na Nova Terra. 

Assim, o que isto significa em termos “reais”, é que muitos estão a enfrentar grandes desafios em relação ao dinheiro, nos lares, relacionamentos e trabalho. Se formos sábios, iremos perceber que é melhor permitirmos este processo e fluirmos com ele, em vez de tentarmos lutar contra ele. No espaço do que está a ser liberado, algo bem melhor e mais em alinhamento com cada um de nós e com a nossa vida na Nova Terra irá surgir para ocupá-lo.

Estas mudanças e desafios podem ser muito intensos, pois isto é mais ou menos os últimos alinhamentos antes do grande evento, à medida que nos movemos através do portal de 2012. Todos precisamos de nos liberar para criar algo novo. Naturalmente, se estivéramos a permitir as mudanças e transformações, então podemos constatar que a nossa vida está a fluir maravilhosamente os novos níveis de Criatividade, Parceria, Relacionamento e Alegria. Poderemos seguir suas nossas paixões de vida e encontrar o fluxo da Abundância que é a energia da Nova Terra. Este período de mudança radical irá levar-nos a uma maior aproximação com o que precisamos.

Vénus é o nível de Consciência do Sistema Solar que ressoa com a Energia da Deusa, com o Amor e o Relacionamento, com o Dinheiro, a Paixão e a Beleza. Neste momento, todas estas questões estão a ser destacadas e transformadas. Numa escala Planetária, podemos ver como o Sistema Económico está a desintegrar-se, especialmente no “Primeiro Mundo”, nos Estados Unidos e na Europa, e como está a criar espaço para a “Nova Economia” que nos levará para um modo de vida sustentável e cooperativo. Ao nível pessoal, muitas pessoas estão a perceber que estão fazer mudanças radicais na sua atitude em relação ao dinheiro, e que o desejo pelo consumo evidente foi substituído pelo desejo de viver de uma maneira equilibrada e em harmonia com a Terra. O dinheiro é simplesmente um meio de alcançar um estilo de vida equilibrado, onde o foco está em viver na energia da beleza e da harmonia com todos os seres e com a Terra.
Em estreita ligação com isto, é encontrar um trabalho que inflame a sua Paixão pela vida e esteja em harmonia com o seu propósito de alma e lhes traga Alegria. Muitos estarão a sentir esse desejo, de deixar ir as formas anteriores de trabalho e realizarem um trabalho que seja uma expressão de sua Alma e de sua Paixão.

No que diz respeito aos Relacionamentos Pessoais, haverá também tensão em parcerias, cuja base não esteja mais em alinhamento com o propósito da nossa Alma e a energia da Nova Terra. Neste ponto, seremos orientados a reconsiderar o nosso relacionamento, ou simplesmente avançar para uma nova parceria que esteja mais alinhada com o que nos estamos a tornar e com o que desejamos criar na nossa vida.
Estas energias e desafios irão desenvolver-se até o trânsito do dia 6 de Junho, e poderão perceber em torno desta data que haverá algumas mudanças fundamentais e muito profundas na vossa vida. Não entrem em pânico! Isto leva-nos para algo melhor e mais profundo!

Podem estar a ser sentidos, igualmente, sintomas físicos muito intensos, enquanto o nosso Corpo de Luz faz os seus ajustes finais para o Trânsito e depois para o trânsito do Portal. Podemos experienciar dores e desconforto nas pernas, tonturas e náusea, desorientação, ou surtos de gripes. Tudo isto faz parte do processo, enquanto o ADN é activado e o Corpo de Luz aumenta as energias através do sistema para trazer tudo em harmonia. Isto também activa a habilidade de se seguir para a “próxima etapa” neste contínuo processo de Evolução.



© 2011 Celia Fenn e Starchild Global

4 de junho de 2012

Crianças da Nova Era


Desde a sua criação, a Terra passou por várias transformações energéticas. Novas Eras, novos Seres, novas Energias vêm vindo e indo, de acordo com um propósito único e grandioso.

Para se identificarem determinados tipos de Energias, começaram a criar-se nomes e rótulos que, muitas vezes, são usados com um propósito errado. Estes foram criados apenas para identificar estas energias, e não para cultivar diferenças entre os seres humanos. Aos poucos, começamos a ouvir falar de crianças Índigo, Cristal e Arco-Íris, que vieram para o plano terrestre para cumprir o progresso espiritual, energias especiais e diferentes ao que o Mundo estava habituado a ver. Essas almas escolheram encarnar desta forma por muitos motivos, mas principalmente porque pertencem a grupos de almas especiais que consideram parte de seu propósito e missão ajudar no avanço do progresso espiritual da raça humana. Essa não é uma missão qualquer. Muitas das almas encarnando agora levam isso muito a sério, mesmo que não possam articular essas ideias facilmente.

Devemos aprender a dialogar e a trocar com as crianças da Nova Era e, ensinar-lhes os valores básicos do equilíbrio nas suas vidas, com muitas referências e sem restrições, para que possam encaminhar os seus potenciais, facilitando a sua conduta e direccionamento na nossa sociedade, que se beneficiará com este diferencial de comportamento, renovando estigmas e padrões que já não nos servem mais.

Antes dessas crianças reencarnarem na Terra, elas já seleccionaram o local e a família que iria preencher as suas necessidades espirituais de crescimento evolutivo. Por isso, os pais devem ficar atentos e responsabilizar-se por essas almas, porque elas trarão ensinamento.

As crianças da nova era - também chamadas de Índigo, Cristal e Arco-Íris - podem ser facilmente identificadas em várias situações e estruturas: familiar, escolar e social.


Os Índigo

São dotadas de grande sensibilidade, inteligentes, hiperactivas, detestam tarefas repetitivas e não aceitam ser mandadas, agindo mais pela razão. Vieram a esta encarnação para começar ajudar os que estão aqui a se reeducarem, tirando-os do marasmo material, das velhas normas, para que possam aprender a trilhar um caminho mais evolutiva em todos os sentidos, em especial a espiritual.

Os pais, educadores e terapeutas devem ter paciência e saber lidar com estas crianças, sabendo escutá-las e observá-las, pois são muitas vezes catalogadas como portadoras de Transtorno de Deficit de Atenção, hiperactividade ou até de autistas. Se elas não forem compreendidas, serão adultos de baixa auto-estima e poderão desenvolver vícios menos positivos. Sem contar o alto grau de pureza espiritual bloqueado.

Na família, elas falam e agem de forma hostil, desafiando a autoridade dos pais e não se importando com os castigos, instalando o caos na família, não conseguindo ter uma boa sincronicidade, pois falam, lêem e escrevem sobre assuntos que parecem não ser para a sua idade e formação.

Na escola, os pais são constantemente chamados para conversas sobre como os seus filhos perturbam o bom andamento da aula, atrapalhando os demais alunos, e sempre com excesso de energia e dificuldade de concentração, e quase inevitavelmente, acabam sendo taxados de rebeldes ou simplesmente desinteressados.

Na sociedade, são muito selectivos nos seus relacionamentos e às vezes parecem anti-sociais, porque a socialização torna-se um fardo pesado para eles devido à dificuldade de serem compreendidos e aceites por parte do grupo e que quase não tem amigos.

Têm dificuldade de aceitar autoridade absoluta, sem sentido e/ou explicação.

Do que precisamos ter consciência é que o intelecto e a percepção destas crianças é excepcionalmente evoluído e são dotados de uma espécie de inteligência múltipla. Por isso que não faz sentido ficar 50 minutos a ouvir o professor discursar a respeito de um único assunto na sala de aula... elas já perceberam no início da abordagem do assunto e querem colocá-lo em prática.

Não é pertinente impor-lhes uma ordem sem que seja explicado o verdadeiro sentido daquela decisão, usando sempre a sinceridade. Isso parece simples, mas na prática a maioria dos pais repetem (muitas vezes sem perceberem) padrões ancestrais de autoridades hierárquicas nas suas acções.

Os seres Índigos chegaram para abrir caminhos, questionando e transformando todas as instituições rígidas que os cercam, começando pela família, ensino e a sociedade, resolvendo problemas conhecidos de maneira diferente, incomodando tudo e todos, e tornando-se facilmente pessoas inconvenientes numa sociedade conformista e padronizada.

Nesse modelo é importante que tenhamos respeito por eles, e que eles o tenham por nós.




Crianças Cristal

Depois da Energia Índigo, começou a fazer-se sentir a Energia Cristal.

Pode dizer-se que onde as Índigo são a equipe de demolição, as Cristal são os construtores. É por isto que Índigos e Cristais encarnam com tanta frequência na mesma família. Isto permite que sejam removidas as velhas estruturas e as novas sejam construídas.

Os seres Cristal já são crianças que trazem as qualidades da paz e do amor desprendido e incondicional ao próximo, a tudo e a todos, trazendo com isso o equilíbrio nos seus ambientes, por mais caótico que sejam. As crianças cristais vieram para dar sustentação num grau espiritual maior do que as crianças índigos, ajudando-as no equilíbrio.

As crianças cristais são as guerreiras espirituais que têm a incumbência de desmantelar e renovar velhas barreiras a fim de ensinar a harmonia, o amor e a paz. Serão futuramente grandes líderes religiosos, governantes sábios, que encaminharão a humanidade para sendas evolutivas do amor, da harmonia e da paz.

Identifique uma família problemática, um lar em constante desarmonia, em que encontramos uma criança feliz, amorosa e sorridente, que nos faz pensar: "não sei como aquela criança é tão maravilhosa, numa casa destas.". Este é o ser Cristal, no lugar certo e na hora exacta, para cumprir a sua missão nesta família e também no meio social que faz parte, sem zangas e sem questionar, apenas para harmonizar e se ligar a todos pela consciência e pelo amor.


Estas crianças são muito avançadas intelectualmente, pois recordam, melhor do que as outras, os planos espirituais e a sua função no progresso espiritual. Muitas delas mostrarão sinais de inteligência e de uma criatividade incrível ainda cedo. Elas terão muitas ideias que surpreenderão os adultos e alguns dos mais velhos não entenderão nem saberão como interagir com essas energias.

Muitas delas também podem exibir o que alguns adultos chamariam de problemas ou desafios de comportamento, mas isso é apenas porque as suas mentes trabalham muito rápido e elas ficam entediadas com tarefas rotineiras e esforços sem inspiração. O maior desafio para os pais e os professores dessas almas é que os sistemas educacionais actuais, utilizados em muitos países, não  supram as necessidades individuais desses estudantes. Alguns podem ser medianos ou até fracassarem, o que diminui os benefícios que eles podem levar à humanidade.


Crianças Arco-íris


Ainda com muito pouca informação à cerca deles, os Seres Arco-Íris têm todas as cores na sua Aura, adaptando-se com facilidade a muitas energias. Crianças enérgicas, alegres e sorridentes, que num minuto são vermelhos e no minuto seguinte o violeta. Não se prendem e fluem naturalmente com todas as nuaces que a Vida oferece!

Estas crianças vêm com a noção de integração, de união e de liberdade muito enraizadas no seu ser. São as crianças que estão a nascer agora e nascem para nos mostrar que nós, humanos, podemos ser Tudo a Todo o Momento. Que nós somos o nosso máximo potencial! Que somos todos parte de um Todo imenso, lado-a-lado, como as cores do arco-íris. Unidos, sobre a mesma finalidade.

Estas crianças distinguem-se desde cedo pelo seu entusiasmo pela vida, por gostarem de toda a gente e adorarem misturar cores nos desenhos e nas roupas. O abraço de uma criança arco-íris é indiscritível, porque eles amam-nos com todas as cores do seu coração.
Interessam-se pela arte e adoram passear ao ar livre, cantarolar e terem longas conversas com as fadas e os Anjos.